Quem acompanha o NPossibilidades sabe que na volta das minhas férias sempre faço um pequeno relato de algumas coisas que aconteceram durante este período. Chamo estes de Posts de Férias. Gosto de fazer isso para compartilhar com vocês um pouco do uso que faço de tecnologia fora do meu dia a dia comum, mas ainda em situação real.
Como todo geek, sempre tento manter a tecnologia ao meu redor em todas as situações possíveis. Sendo assim uma das coisas que sempre levo comigo em viagens é um bom GPS. Já passei por vários problemas nas estradas de nosso país e utilizar um aparelhinho com esta solução sempre me ajudou a evitar o pior. Minha rotina antes de colocar o pé na estrada é planejar o roteiro e as rotas por onde vou passar. Marco todos os pontos que pretendo ir e importo para meu aparelho, junto vai também a atualização dos mapas, POIs (pontos de interesse) e tudo mais. Não é segredo para ninguém que utilizo o Nokia Mapas/Dirigir, mas qualquer outra boa solução de GPS com estas características também resolve.
Nesta semana de férias resolvi mais uma vez me aventurar por aí e vou contar aqui algumas curiosidades que me aconteceram. Ainda no primeiro dia de viagem, passando por Minas Gerais, parei o carro em um posto destes de beira de estrada e resolvi perguntar por algum lugar para almoçar. Como não estava com muita pressa pensei em ir comer algo mais leve e imaginei que na cidade ali perto haveria algum shopping com uma praça de alimentação.
Perguntei ao frentista como chegar lá, ele deu uma coçada na cabeça e tentou me explicar o caminho. Foi muito solícito e fez de tudo para me ensinar como chegar lá, mas reconheceu que o caminho era um pouco difícil para quem não era da região. Chegou a chamar outros dois amigos para ajudar, mas o caminho era realmente complicado. Sabem quando alguém diz coisas como, vira na próxima esquina, passa dois semáforos, vira a esquerda na esquina da rua X, entra na esquina da avenida Y, contorna a praça, passa por dois retornos, na rua com uma árvore seca e galhos para o poente você vira… Pois é, todos os três tentaram me ensinar caminhos assim mas não dá para decorar isso.
Enquanto eles me explicavam eu só me perguntava: Qual o nome do shopping? Quando finalmente me disseram qual era, bastou digitar no GPS e pronto, já tinha a rota para lá. Agradeci aos frentistas pela ajuda e deixei o aparelho me guiar até lá. Simples e fácil seguir assim, em poucos minutos já estava almoçando calmamente sem ter me perdido nas ruas da cidade.
Em outro ponto da viagem tive de procurar por uma farmácia em outra cidade que também não conhecia. Quem tem filhos sabe como é viajar com crianças, graças ao GPS ser conectado consegui buscar não só farmácias, mas também pude consultar qual a que tinha melhores referências. Esta é uma grande vantagem sobre os aparelhos convencionais que não possuem conexão com a Internet.
Ainda me referindo a rotas e pontos, outro detalhe que o GPS me ajudou foi em relação aos hotéis. Mesmo indo para um lugar conhecido, resolvi me hospedar em lugares diferentes para conhecer novas opções. Ainda na fase de preparativos para viagem procurei por hotéis novos no caminho, fiz a reserva e marquei os pontos referentes a estes no aparelho. Um destes hotéis fica em Ribeirão Preto, mas em uma região que nunca havia passado. Deixei o aparelho me guiar e fui seguindo suas orientações até chegar sem qualquer problema na porta do hotel. Isso se repetiu também na volta para casa quando parei para descansar em Uberaba. Claro que seguir cegamente as orientações de um equipamento como este não é sempre recomendado. Precisa ter um certo cuidado para não acabar como algumas pessoas que acabaram tendo problemas sérios (confiram esta notícia do TechTudo).
Estes foram apenas alguns detalhes desta última viagem. E vocês leitores, tem alguma curiosidade para compartilhar?