Motoclubes se unem para doações à Rede Feminina de Combate ao Câncer

Alessandro Praciano (um dos fundadores do Scooter Clube 61), Galdino (Presidente do Capital Riders), Patrícia Seixas (Liga do Bem), Rosa (Presidente da Cigana Estradeira) e Cassis (presidente do Nacionaes)
Alessandro Praciano (um dos fundadores do Scooter Clube 61), Galdino (Presidente do Capital Riders), Patrícia Seixas (Liga do Bem), Rosa (Presidente da Cigana Estradeira) e Cassis (presidente do Nacionaes)

Neste sábado (26), a união de diferentes motoclubes de Brasília resultou em uma ação solidária em prol da Rede Feminina de Combate ao Câncer, que em Brasília está localizada dentro do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF).

Com o apoio de clubes como o Scooter Clube 61, Capital Riders, Nacionaes e Cigana Estradeira, e a colaboração da Liga do Bem, a iniciativa arrecadou itens de cuidado pessoal, como lenços, perucas, turbantes e hidratantes, que foram destinados a mulheres em tratamento oncológico.

A motivação para essa mobilização veio do desejo de fazer a diferença. Um dos fundadores do Scooter Clube 61, Alessandro Praciano, explicou: “Cada um de nós conhece alguém que passou por essa luta. Quando pensamos no Outubro Rosa, percebemos que era uma oportunidade de nos unirmos por uma causa importante, de ajudar quem está enfrentando um momento difícil. A ideia de poder dar um pouco de apoio, mesmo que seja com itens básicos, mexeu com a gente e fez todo sentido.

Os itens arrecadados, apesar de parecerem simples, desempenham um papel importante na recuperação emocional das pacientes. Durante o tratamento, a autoestima é uma parte importante, e esses cuidados ajudam a se sentirem mais confortáveis e acolhidas, ressalta a coordenadora da Rede Feminina, Larissa Bezerra.

Grupos unidos no encontro antes da doação
Grupos unidos no encontro antes da doação

A parceria entre os motoclubes surgiu de conversas informais e da vontade de ir além das atividades cotidianas. “Já tínhamos membros que conheciam o trabalho da Rede Feminina e sabiam da importância desse apoio. Aos poucos, com uma ideia aqui, um contato ali, fomos moldando essa colaboração”, contou Praciano.

Tivemos uma adesão bem legal, com várias pessoas se envolvendo! Não dá pra dizer um número exato porque cada motoclube tem um tamanho diferente. Além disso muitas pessoas aqui e ali se envolveram na arrecadação, mas digo que a participação foi acima do esperado. A gente contava com uma boa adesão, mas a galera realmente abraçou a causa, muitos se mobilizaram, fizeram doações e ajudaram a divulgar a campanha. No dia mesmo nós fomos em 15 motos e alguns carros de apoio.

Nossa esperança é que essa ação motive outros grupos a se engajarem em causas sociais. Vários outros já fazem isso, mas quando alguém vê um grupo de motociclistas fazendo esse tipo de coisa, dá um estalo, sabe? É uma prova de que, não importa o tipo de grupo ou atividade, todos podem se unir em prol de algo maior. Esperamos que outras pessoas vejam o impacto positivo e queiram fazer o mesmo.

Doação de itens não Hospital de Base
Doação de itens não Hospital de Base

Além das doações de itens pessoais, os motoclubes pretendem continuar engajados em causas sociais, incluindo futuras campanhas de conscientização e até doações de sangue. “Nossa esperança é que essa ação motive outros grupos a se engajarem em causas sociais. Quando alguém vê um grupo de motociclistas fazendo esse tipo de coisa, dá um estalo. É uma prova de que, não importa o tipo de grupo ou atividade, todos podem se unir em prol de algo maior”, concluiu Alessandro.

Larissa expressou sua gratidão pela iniciativa e destacou o impacto positivo que esse tipo de doação tem na vida das mulheres atendidas pela instituição. “A ação mostrou que, com união e solidariedade, é possível fazer a diferença na vida de quem mais precisa.

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