Faz tempo que ouço falarem bem do jogo Machinarium mas até outro dia não havia testado ou sequer visto como funcionava. Esta semana um breve comentário do Alexandre Ottoni (vulgo Jovem Nerd) no podcast sobre A Era dos Adventure Games me fez ficar um pouco mais curioso e resolvi conhecer tal jogo. Para minha surpresa o jogo é muito mais interessante do que imaginava e me fez até comprar uma licensa para o iPad.

A história do jogo é a seguinte: Você é um robozinho, chamado Josef (o mesmo nome de Josef Capek, criador da palavra “robô”) que foi jogado no lixo (por um motivo não expicado), mas que precisa se remontar e voltar à cidade. Lá ele encontra a Black Cap Brotherhood, um grupo que pretende explodir torre da cidade. O game é no velho estilo “point and click”, mas que em dispositivos com telas sensíveis ao toque fica um tanto melhor do que com o mouse nos PCs.

O jogo também é recheado de diversos desafios nos quais temos de desvendar os mais variados desafios. Alguns destes são tão complicados que é preciso apelar para a ajuda de uma “revista em quadrinho” que trás dicas da solução. Mas até para isso é preciso vencer um “mini-jogo” antes. Além de ser um jogo com um bom nível de dificuldade, ele trás um dos melhores gráficos que já vi. Não é daqueles super-realistas, mas prima por um visual desenhado que lembra alguns quadrinhos europeus da década de 80. Conta também com uma trilha sonora primorosa que ambienta bem as sequências de interações.

No site oficial é possível jogar a primeira fase online sem custo algum, mas para quem deseja adquirí-lo, ele está disponível para iOS, Android, Windows e até Linux.