Tours virtuais em 360º são fantásticos para demonstrar o interior de estabelecimentos comerciais, imóveis, museus, carros e uma infinidade de outros tipos de locais. Não apenas por apresentar todos os ângulos mas também por permitir a inclusão de informações extras como fotos de detalhes, vídeos, links, informações textuais e o que mais a sua criatividade permitir.
O uso mais comum
A maneira mais comum é através de ícones que carregam estas informações. Geralmente estes ícones estão ao lado de algo relevante que mereça destaque. Por exemplo, em um tour por museu ter um letra “i” (informação) ou algum pequeno quadrado ao lado de um quadro para mostrar dados desta obra.
Isso é muito prático e funciona bem. Cumpre o seu objetivo de mostrar ao visitante que ali há algo a mais para ver. O problema é que em um tour por algum local com muito o que apresentar a experiência imersiva se perde pela quantidade destes hotspots informativos.
Pense na seguinte situação: Um tour por uma loja com muitos produtos a destacar. Já imaginou quantos hotspots estariam espalhados ao redor? E uma exposição de arte com muitos quadros expostos? Aquela sensação de estar no local ficaria bastante prejudicada com tantos ícones em volta.
Hotspots poligonais
A solução mais elegante para isso é utilizar hotspots poligonais. Ao invés de ícones de aviso sobre ou ao lado de algum objeto, o próprio objeto se destaca e abre a informação correspondente. Esta informação não precisa sequer ser textual, pode ser uma foto, um link, um vídeo, uma música… até mesmo uma playlist.
A ideia de hotspots poligonais é deixar o ambiente retratado visualmente limpo e sem distrações para seus visitantes. Isso ajuda a tornar a experiência mais real e passar uma melhor sensação de imersão no local.
Abaixo tem um exemplo que desenvolvi para demonstrar o uso destes hotspots poligonais. A imagem abaixo possui quatorze deles. Alguns com links, outros com vídeo, foto, playlist, informação textual… Procure por eles e depois disso imagine como ficaria esta mesma imagem em 360º se tivesse ícones ao lado de cada objeto.
Esta é uma das diferenças de um tour virtual em 360º com recursos profissionais: Opções mais avançadas de personalização. Nos tours mais simples ou existem apenas os hotspots direcionais (as setas que levam de um ponto para outro) ou alguns outros poucos recursos.
Nativamente não há como fazer isso no Google Street View e na maioria dos sistemas baseados em edição online. Aliás, este é um dos principais motivos para que produtores de tours virtuais migrem para ferramentas mais modernas (e complexas). Muitas vezes a falta de recursos como estes impedem cobranças de valores maiores.
Este recurso, hotspot poligonal, está presente em softwares de edição local (instalado) tais como 3DVista, Pano2VR e KRPano (com plugins). Já para quem prefere os editores online, este tipo de hotspot está presente em alguns como Marzipano, Theasys, Seekbeak e Teliportme.
Produção 360º ao seu alcance
Gostou? Se ficou interessado neste tipo de conteúdo e quer aprender mais sobre como produzir tours profissionais em 360º não deixe de conhecer meu livro: Produção de conteúdos 360º. O maior conteúdo em lingua portuguesa no setor.
Muito mais barato que qualquer curso na área e sem dúvida alguma com conteúdo muito mais abrangente. Duvida? Confira aqui o que irá encontrar no livro.